7 coisas que não devem ser ditas para crianças
Educar crianças é sempre um desafio!
A maioria das pessoas possui boas intenções e querem o melhor para as crianças. No entanto, em alguns momentos complicados, as pessoas, especialmente os pais, podem dizer frases que podem impactar toda uma vida. Frases ditas em momentos de raiva, de nervosismo que podem provocar ressentimento e gerar sentimentos que irão ser carregados por toda uma vida.
É preciso priorizar uma interação qualitativa com as crianças, mesmo no momento que é preciso corrigi-las, sem afetar a autoestima e contribuir para que elas possam lidar com os problemas, desenvolver o pensamento crítico e ajuda-los a crescer como seres humanos.
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Xingar nomes feios e ofensivos
Burro, desgraçado, idiota, tolo, retardado dentre outros adjetivos não devem ser usados! A correção e a relação precisa ser cercada por respeito. Adjetivar com nomes feios pode gerar muito mais feridas que ajudar. É como bater com a voz! Isso só faz a criança experimentar sentimentos ruins, como vergonha, humilhação, angústia, estresse. Em alguns casos, pode até gerar traumas, baixa autoestima na criança. Use as situações para ensinar com respeito.
Você nunca…jamais…
Não é bom para ninguém dizer palavras que representam determinismo, rótulos. Especialmente, se for algo que represente uma dificuldade da criança ou uma proibição. Momentos de irritação pode gerar “falas” impulsivas. No caso de proibição, a criança pode se sentir desafiada inconscientemente e querer fazer algo que é proibido. Conversar e explicar pode ser um bom caminho para a relação.
Bom trabalho!
Muitos psicólogos defendem que é preciso encorajar a criança. Motivar, encorajar é totalmente diferente de elogiar. Quando uma criança consegue fazer algo é muito mais interessante palavras que se concentrem na ação desse pequeno sujeito, como: “-Você conseguiu!”, “-Você fez isso”, “Você descobriu”. Estudos já mostraram que crianças que são encorajadas desde pequenas possuem mais sucesso na vida adulta. O encorajamento reforça o papel da ação da criança para o sucesso.
Você é tão inteligente!
Muitos pais falam isso com o intuito de encorajar. Quando os pais falam isso, as crianças ficam mais propensas a não executar tarefas mais desafiadoras. Estudos mostraram que as crianças em montagem de quebra-cabeça ao ouvirem isso ficavam menos propensa a ir para um quebra-cabeça mais difícil. Há receio de não dar conta de algo mais desafiador e associar com não ser inteligente. É mais interessante focar o elogio no esforço, como por exemplo: “-Que legal você trabalhou bastante nisso, hein”?, “-Uau, você se esforçou bastante!”.
Eu prometo!
A vida é tão imprevisível que não é possível prometer nada a ninguém. Muitas vezes, não conseguimos nem cumprir as promessas feitas a nós mesmos. Por isso, fazer promessas pode ser um terreno perigoso da quebra da confiança com os filhos. Por exemplo, a criança quer ir em um lugar e muitos pais fazem promessas que vão no fim de semana. Ás vezes, fazem isso pensando que a criança vai esquecer ou, até mesmo, por que acham que será possível. No entanto, quando acontece um imprevisto e não dá, a uma quebra de conexão. O correto é dizer que fará o possível para ir, para fazer “tal coisa”. Os pais são os melhores exemplos de honestidade. E, essa ideia precisa preservada até nas pequenas “coisas”.
Porque sim!
Crianças são seres questionadores! Não subestime a curiosidade das crianças. Realmente, muitas vezes, são incansáveis e perguntam o tempo todo! Quando elas fizerem perguntas, tente responde-las, na medida do possível. É claro que nem toda resposta é adequada para determinadas idades. Mas, muitos pais respondem “- porque sim” para que a criança pare de perguntar. Se você não sabe a resposta, pode dizer que vai procurar saber (e procure mesmo). Quando as crianças perguntam, estão, acima de tudo, estabelecendo comunicação. Quando a criança pergunta algo é que está interessada naquilo e saber aquilo pode ser importante para ela. Elas querem se comunicar e atenção. Comunique com elas! Você vai descobrir que nem sempre vai precisar saber a resposta de tudo, mas apenas dialogar, “olhar” para elas.
Vou contar para a sua mãe/ o seu pai!
Frases como essa ou “- Você vai ver quando a sua mãe / o seu pai descobrir isso!”, “- Vou lá chamar o seu pai / a sua mãe agora!”… Quando uma pessoa fala isso, de alguma maneira, está colocando a sua própria habilidade em lidar com o problema da criança em questão e passa a responsabilidade para outra pessoa. A criança percebe esse problema de autoridade. De acordo com o Psychology Today, a autoridade parental é mais fácil ser estabelecida durante a infância (cerca de até 9 anos). Os pais precisam trabalhar a liderança e o poder de instrução!
É claro que educar não tem “receita de bolo” e que muitos diálogos irão depender de cada contexto e das pessoas envolvidas.
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