Xampus que não fazem o que prometem

Várias linhas de xampus prometem milagres no trato com os cabelos, sendo que muitos desses produtos são caros. O(A) consumidor (a) paga e acha que vai fazer tudo aquilo que o fabricante diz, mas não é bem assim. A ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) realizou um teste de laboratório com nove xampus que se diziam restauradores, procurando avaliá-los no seu desempenho no cabelo.

Xampus que não fazem o que prometem

O resultado foi espantoso! As marcas avaliadas não produziram qualquer efeito sobre os fios do cabelo, ou seja, nenhuma marca fez aquilo que falava que fazia. E tem coisa pior ainda por aí! Cinco das noves marcas, ao invés de proporcionar a beleza dos cabelos, ao contrário, danificaram mais os cabelos nos testes realizados!

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Xampus que não cumprem o que prometem

Se o seu xampu não está cumprindo o que promete, é bom conhecer algumas das marcas que não vão cumprir o prometido, para já riscar eles de sua lista de produtos. (Foto: AARP Blog)

Marcas ruins de xampus

Vamos divulgar as marcas pra você não cair nessa emboscada de comprar um produto que fala que é restaurador e não é coisa nenhuma! Pior que não restaurar, é agredir ainda mais os cabelos. Porque, afinal de contas, ninguém compra um xampu para ter os fios prejudicados. As marcas: Colorama, Elsève, Garnier, Ox e Pantene, segundo reportagem divulgada na Folha de São Paulo, foram as que tiveram o pior desempenho na restauração do cabelo, o propósito principal desse teste. Já as marcas Dove, Niely, Palmolive e Seda não mudaram os fios do cabelo em nada, mas também não restauraram como prometiam.

Na reportagem da folha está escrito o seguinte: “a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o fabricante de xampu (exceto anticaspa) não precisa ter eficácia comprovada em análise de laboratório”. O que é um absurdo! Afinal de contas, uma marca não pode sair por aí divulgando que faz uma coisa e não conseguir cumprir o que promete e o órgão responsável por regular isso junto à sociedade, não se importar com a eficácia ou não de determinado produto. Pelo menos, do ponto de vista do direito do consumidor, ainda, está infringindo o código, na medida em que faz uma “propaganda” de que faz algo específico e não cumpre o que diz.

Fonte:
Folha de São Paulo
Associação Pro-Teste Consumidores

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